segunda-feira, 16 de maio de 2011

Grande teatro

O telefone toca, mas eu estou sempre no ocupado.
Deixa a inquietante tarde passar.
Ando meio desatinado
Com o coração doente.
Em um mundo que sonha em ser maior
E cai no mesmo abismo do amor não vivido.
Se eu sentir saudade pode ser absurdo
Eu vivo em um novo mundo.
As vozes vêm como eco
De um sorriso que não vivi.
Alguns atos parecem ser ensaiados
Antes mesmo de se viver.
Como um grande teatro
E esse palhaço entra pra lhe entreter.
Meus amigos estão meio casados
De me ver enlouquecer.
Os amores são desconexos
Feitos pessoas como você.

Andréa Balsan,
16/05/2011

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