segunda-feira, 1 de março de 2010

Surreal

Não gosto de dias de chuva.
Não gosto do frio.
Não me contento com a solidão,
mas até gosta de ficar sozinha.
Não gosto de modas
Não me importo com idiotas
Sou um desconexo
Gosto do carnaval
Mas nasci no inverno
Quase um poema surreal.
Eu gosto do mesmo
E o mesmo que me ganha.
Tenho desejo por quem me ama.
Eu gosto de exclamação
Ele é o meu grito.
Não gosto do silêncio,
Mas nele leio um bom livro.
Quero escrever uma poesia
Mas as palavras me faltam.
E ao contrario de meu amigo, nem gosto de goiabada.
E fico sem alento.
Gosto de nada por dentro
E só.
Andréa Balsan,
01/03/2010

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Em uma conversa sobre solidão

Trago rosas
Rosas morrem
Depois que cortam
Da raiz.
Trago vida
Que sucumbi na sua,
Pois esta que falo é minha.
Trago um cigarro
Venenoso
Para tentar me desprender do bom.
Trago o amor, mas quem ama?
Versos, prosas,
Algo me prove que estou viva.
Sexo, rosas,
Solidão.
Tudo um bem para quem precisa.