segunda-feira, 1 de março de 2010

Surreal

Não gosto de dias de chuva.
Não gosto do frio.
Não me contento com a solidão,
mas até gosta de ficar sozinha.
Não gosto de modas
Não me importo com idiotas
Sou um desconexo
Gosto do carnaval
Mas nasci no inverno
Quase um poema surreal.
Eu gosto do mesmo
E o mesmo que me ganha.
Tenho desejo por quem me ama.
Eu gosto de exclamação
Ele é o meu grito.
Não gosto do silêncio,
Mas nele leio um bom livro.
Quero escrever uma poesia
Mas as palavras me faltam.
E ao contrario de meu amigo, nem gosto de goiabada.
E fico sem alento.
Gosto de nada por dentro
E só.
Andréa Balsan,
01/03/2010